As organizações bem sucedidas são aquelas que podem prever mudanças, entender pontos de virada e se adaptar rapidamente.
Há um tempo que estamos batendo na tecla de que para uma organização sobreviver ela precisa se adaptar. Antes da Covid-19, muita gente já vinha percebendo o quanto era importante que as organizações se transformassem: uma empresa com mais diversidade, menos hierarquia, com colaboradores mais autônomos e mais felizes tem mais chances de conseguir melhores resultados. Apostar na autonomia dos colaboradores criando relações de confiança aumenta a performance dos times.
O sucesso também requer experimentação, iteração rápida e falha frequente. Por isso, é importante capacitar pessoas para assumir riscos considerados, expressar opiniões divergentes e buscar recursos necessários.
Com o início da pandemia, todo mundo começou a falar sobre trabalho remoto e transformação digital com dicas de produtividade e novas ferramentas. O trabalho remoto é um dos pontos da transformação digital que foi mais potencializado nesses últimos dias pela necessidade da quarentena, mas de nada adianta um trabalho remoto com micro gerenciamento. O que funciona é ter confiança na equipe e acordos bem estabelecidos.
O PONTO NÃO É CHEGAR AO DIGITAL: É APRENDER A SE ADAPTAR MAIS RAPIDAMENTE NUM MUNDO EM CONSTANTE MUTAÇÃO
É importante dar um passo atrás para entender que uma organização não se transforma digitalmente de um dia para o outro, e que isso só pode dar certo se a empresa também trabalhar para criar uma cultura que esteja de acordo com essas práticas. E essa cultura é criada por um conjunto de hábitos organizacionais.
Quando falamos de transformação digital, falamos da aplicação de tecnologias emergentes para entregar a estratégia de uma empresa com maiores resultados. Não existe uma receita de bolo com uma lista de tecnologias para serem usadas que magicamente irão aumentar a produtividade da sua organização. Existe uma cultura fortalecida através de uma série de rituais, praticados por meio dessas tecnologias emergentes, que podem gerar um impacto muito positivo dentro de uma organização.
AS TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS NÃO FALHAM DEVIDO À TECNOLOGIA: 60% DAS ORGANIZAÇÕES DIZEM QUE A CULTURA É A MAIOR BARREIRA À TRANSFORMAÇÃO DIGITAL.
Em diversas empresas, a transformação digital começou onde era mais fácil e mais óbvio: a digitalização de documentos, a digitalização da comunicação, mas as operações centrais não foram modificadas, e a cultura também não foi modificada. O que vemos agora é a necessidade de digitalização dos modelos de negócio sendo acelerada pelo coronavírus. E daqui pra frente, nada será mais como antes.
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